“Os mistérios são natos nas almas que nascem com a missão de aprender a amar na senda terrena, homens e mulheres, espalham-se nas campinas da vida, levados pelos ventos dos desejos, reencontram-se nos templos doirados dos sentimentos e embriagados nos primeiros olhares, sonham em está e ficar juntos para sempre. Nem sempre as primeiras escolhas são perfeitas entre almas, muitas se molham nas águas da ilusão caem no conto da paixão, choram por descobrir que, apesar de toda beleza inicial dos beijos faceiros, apertos eloquentes, das juras de lealdade, dos sonhos partilhados nas noites de céu estrelado e do carinho, tudo foi apenas um lapso, descoberto após a união, divisão do mesmo espaço, das escovas de dente, divergências da convivência e filhos entre as quatro paredes do lar. Verdadeiramente são almas estranhas aos mandamentos do amor, orgulhosas querem pra si o que não vai lhe propor felicidade, sentem-se poderosas ao conquistar a presa, logo, descobre a infelicidade lhe arrebentando a alma e o fogo que parecia queimar todo o ser desaparecer do coração, passando a sofrer no silencio e a meditar na besteira que fez por não conhecer os caminhos reais da cumplicidade, divisibilidade e respeito mutuo do amor. O amor de almas é maior do que o oceano, nada o perturba, tempestades são marolas suáveis adoçando o peito, unindo ainda mais os sentimentos na labuta para construir os castelos da felicidade, dos prazeres de viverem no halo das noites os encantos dos beijos molhados de ternura, das palavras melosas de carinho no jogo sem vencedor do amor entre as almas realmente apaixonadas. Os grandes amores são eternos, andarilhos do presente e passado, às vezes separados pelos caminhos do destino, se cruzando no mundo para viverem a magia de outrora e juntos ou separados pelas cercas do tempo, se doar em pensamentos de alegrias imensuráveis. Ninguém segura o amor de almas gêmeas, pois, seus gritos são ouvidos nos quatro cantos do universo, o halo perfumado dos corpos espalha-se entre as flores, onde um estiver o outro estará ligado pelos fios dos pensamentos, só Deus, pode explicar o porquê de nascerem na mesma época para viverem apaixonados e separados.” Luiz Gonzaga Bezerra
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
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